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quarta-feira, 23 de outubro de 2013

terça-feira, 24 de setembro de 2013

LIVRO MATADOR DE CRIANÇAS É DESTAQUE NO DIÁRIO DA REGIÃO





REPÓRTER POLICIAL PASSOU ANOS SEGUINDO TRILHA DE SERIAL KILLER QUE MATAVA CRIANÇAS

 Um dos livros mais aterradores sobre serial killers, já lançados no Brasil, acaba de retornar ao mercado, em uma nova edição revista e ampliada. Trata-se de “O Matador de Crianças”.

Fundamentada em rigorosa pesquisa e numa investigação obsessiva, conduzida pelo próprio autor, a obra é um documentário chocante, brutal e assustador, sobre o serial killer Laerte Patrocínio Orpinelli, vulgo "Monstro de Rio Claro".

Entre as décadas de 70 e 90, o andarilho Laerte Orpinelli, morto em janeiro deste ano, perambulou por dezenas de cidades do interior de São Paulo, percorrendo uma trajetória sangrenta e sádica. O assassino estuprou e matou com requintes de crueldade, um número ainda não contabilizado de crianças. Quando preso, admitiu ter matado mais de cem crianças, durante trinta anos.

Escrito pelo jornalista e repórter policial ituano Reginaldo Carlota, o livro O Matador de Crianças, serviu de base para o roteiro do episódio "O Monstro de Rio Claro", da série "Instinto Assassino" do Discovery Channel.

O episódio, já exibido em dezenas de países, vem sendo reprisado desde 2011.

Durante vários anos, o jornalista seguiu de maneira obsessiva a trilha de sangue deixada pelo andarilho assassino e foi refazendo toda a rota de seus crimes.

A obsessão do autor pelo criminoso era tanta, que ele perambulou durante meses por diversas cidades do interior paulista, pegando carona nas mesmas rodovias em que o assassino pegava, atrás de informações sobre ele. O autor também ia pessoalmente até os locais onde o maníaco havia matado suas vítimas, frequentava os mesmos bares que ele havia frequentado, conversava com as mesmas pessoas que o assassino havia conversado, ouviu depoimentos de familiares e conhecidos das vítimas e pesquisou inúmeros inquéritos policiais sobre os assassinatos de crianças. Carlota também entrevistou três delegados envolvidos nos casos e chegou ao extremo de pernoitar nos mesmos albergues noturnos em que o andarilho dormia, tudo para descobrir o máximo que podia sobre o serial killer e traçar seu perfil psicológico.

 MAIS DE 10 MIL CÓPIAS VENDIDAS SEM AJUDA DE EDITORA

O escritor conta que nunca sequer considerou a hipótese de procurar uma editora para publicar seu livro, e desde o início, decidiu cuidar sozinho da edição, marketing e distribuição de sua obra.

"Um mês antes do livro ser lançado, recebi um e-mail em inglês do Discovery Channel me convidando para uma entrevista no programa Instinto Assassino. A entrevista seria sobre o serial killer Orpinelli. Eles disseram que tinham lido a meu respeito na internet e queriam usar partes do livro que eu iria lançar, no roteiro do episódio. Sabendo que seria entrevistado num programa policial exibido no mundo inteiro, considerei que seria perda de tempo enviar o livro pra alguma editora e ficar aguardando uma resposta, quando eu mesmo poderia aproveitar a publicidade do Discovery e cuidar de tudo sozinho", explica.
A primeira tiragem do livro, lançada no final de 2010, foi de apenas 100 exemplares e se esgotou em três dias. Foi comprada quase que totalmente por policiais militares, guardas municipais e policiais civis, amigos do autor.

A segunda tiragem, de 500 exemplares, acabou em pouco mais de um mês. E, nos dois anos que se seguiram, o livro foi sendo reimpresso várias vezes, batendo a tiragem de 10 mil exemplares vendidos.

Embora tenha sido distribuído em algumas poucas livrarias, o grosso das vendas mesmo vem da internet, em grande parte, graças a redes sociais, como o Facebook, onde Carlota tem mais de 3 mil amigos que são verdadeiros fãs de carteirinha do seu trabalho. O blog criado pelo jornalista sobre o serial killer (www.omatadordecriancas.blogspot.com), já bateu mais de 300 mil acessos, e é outra grande fonte de divulgação do livro.

Com a nova edição de O Matador, que traz um capítulo a mais, incluindo a morte do serial killer, e nova capa, Carlota espera dobrar nos próximos meses, o número de vendas já alcançado até aqui.

Ano passado, o autor esteve viajando pela Europa, pesquisando o mercado literário e agora em 2013, já tem planos de negociar seu livro em alguns países europeus, como Portugal, Espanha e França.

De acordo com o escritor, a maior parte dos compradores de O Matador, são fãs de séries policiais como Criminal Minds, CSI, Law & Order, Cold Case e leitores dos livros da escritora Ilana Casoy, que também escreve sobre serial killers.

A nova edição de O Matador de Crianças custa R$ 29,90 e pode ser adquirida diretamente com o autor, através de seu e-mail: carlotacriminal@gmail.com.

 

segunda-feira, 19 de agosto de 2013


GERALDO LUIS DO “BALANÇO GERAL” ENTREVISTA AUTOR DO LIVRO “O MATADOR DE CRIANÇAS”
 
O apresentador de TV Geraldo Luis, e sua equipe do Balanço Geral da Record, estiveram em Itu, na tarde de segunda-feira, 8 de abril, gravando uma extensa entrevista com o escritor e jornalista ituano Reginaldo Carlota.
A reportagem, que foi sobre o misterioso caso da "Loira Desconhecida", acabou sendo exibida na tarde de terça-feira, 16 de abril.
Durante as gravações, Geraldo Luis, que soube de Carlota, através dos artigos que leu sobre ele na internet, elogiou várias vezes a coragem e o profissionalismo do jornalista ituano.
Carlota é autor do livro-reportagem, que reconstitui a vida e os crimes do serial killer Laerte Patrocínio Orpinelli, vulgo “Monstro de Rio Claro”.
CRIME REPLETO DE MISTÉRIO
Na sepultura número 328 da quadra Paz Celestial, do Cemitério Municipal de Itu, há uma mulher enterrada há mais de quarenta anos, sem ninguém saber sua verdadeira identidade. Essa mulher foi encontrada morta em circunstâncias aterradoras em Itu, no dia 19 de abril de 1972, na altura da Fazenda Pedra Azul, localizada na Rodovia Marechal Rondon (Estrada Itu/Jundiaí).
Loura, alta, muito bonita, pele, mãos, pés e cabelos muito bem tratados, aparentando cerca de 30 anos de idade, a mulher parecia ser alguma modelo ou atriz, tamanha sua beleza e cuidados com o corpo, que impressionou todos que a viram.
A linda loura havia sido morta de forma horrenda, foi torturada antes de ser brutalmente assassinada. Foi espancada, teve os braços e os seios queimados por cigarro, foi arrastada pelo cabelo e executada com seis tiros fatais.
Seu corpo foi encontrado nu, na beira da Rodovia, sem nenhum documento ou vestígio de sua identidade.
A Polícia Civil da época nunca esclareceu o crime. Não descobriu quem era a vítima, nem quem era o assassino e muito menos o motivo do crime.
Na lápide da vítima há uma placa de bronze com o epitáfio "Aqui jaz na paz do senhor loira desconhecida", como ela passou a ser chamada pelo povo.
Com o passar dos anos a loira ganhou fama de realizar milagres e também virou lenda urbana na cidade, sendo que em Itu, a história da loira do banheiro (inventada pelo extinto Notícias Populares paulistano, no final da década de 1960) começou exatamente após esse assassinato.
Desde 2005, o repórter policial Reginaldo Carlota, vem trabalhando no caso por conta própria, com objetivo de desvendar o mistério em torno do crime que abalou Itu, na época.
O jornalista, que está escrevendo um livro sobre o caso, intitulado provisoriamente de "Loira Sinistra", já foi mais longe em sua investigação, de que todos os policiais da época. Por conta disso, em 2008, Carlota já foi entrevistado na Rede Globo sobre o caso e agora pela Record.
"Não posso revelar muita coisa ainda, mas posso adiantar que a suposta investigação realizada pela Polícia da época está repleta de falhas", afirmou.
De acordo com o escritor todas as evidências do crime foram apagadas, ou desapareceram misteriosamente na época do crime. "Logo após o homicídio a ficha datiloscópica com todas as impressões digitais e fotos tiradas da morta desapareceu. O óbito dela nunca foi registrado no Cartório de Registro Civil de Itu e o Processo Criminal referente a esse crime nunca existiu. Onde já se viu uma pessoa ser enterrada sem registro de óbito! Será que alguém mais acha que tem algo estranho, nisso?", questiona o jornalista.
Acreditando que a vítima ainda possa ser identificada nos dias de hoje, com a ajuda da Internet, jornais e TV, Carlota contratou um desenhista profissional para reconstituir o rosto da morta, baseado em descrições minuciosas de uma senhora que cuidou do corpo da vítima durante os dias em que ele permaneceu no necrotério, esperando um possível reconhecimento.
O autor acredita que com a divulgação do retrato falado e do caso na mídia, alguém possa se lembrar de uma parente, amiga ou conhecida com as características da loura de Itu, que desapareceu no ano de 1972 e ajudar na identificação da vítima.



 
 
 

quinta-feira, 18 de abril de 2013






Por Reginaldo Carlota

Em 1984, eu tinha 10 anos de idade. Estudava de manhã no "Lar dos Meninos", lá no Patrocínio e a tarde na escola Cícero, aqui em Itu.
Na primeira semana de abril, daquele ano, cheguei no Cícero e a garotada estava toda assustada. Haviam achado o corpo de uma menininha de 9 anos, que estudava no Cesário Motta.
O corpo dela, estava jogado num matagal da Estrada Jurumirim, mais pra trás de onde é o Plaza Shopping hoje. O nome da menina era Silvia Aparecida do Espírito Santo. Morava na rua Santa Cruz, bem de frente daquela loja de móveis usados, atrás do Mercadão.
A menina foi estuprada e apanhou até morrer do assassino.

Fiquei super assustado, assim como as outras crianças da minha idade. A gente sabia que tinha um cara por aí, matando crianças. Pior, além de matar, ele ainda estuprava antes.
Passaram alguns meses e em setembro daquele mesmo ano, um coleguinha meu que estudava no Lar dos Meninos, apareceu na escola mudo, triste, sem falar com ninguém. Uma freira do colégio veio dar a trágica notícia: um maníaco havia estuprado e matado a irmãzinha dele. O nome dela era Isabel Bezerra da Silva. Tinha 10 anos e morava no São Luiz. Ela vendia pãezinhos que a mãe fazia, pra ajudar no sustento da casa. Saiu uma tarde pra vender, e nunca mais voltou. Foi achada dias depois, numa mata onde é o Parque América hoje.
O assassino, depois de estuprar a menina, pegou a toalha que cobria a cestinha de pães e a estrangulou até a morte. Mas antes disso, enquanto ele a estuprava, enfiou um pedaço da toalha na boca dela, pra quem ninguém ouvisse os gritos.
Eu tinha 10 anos.

A polícia de Itu nunca resolveu o caso. Na verdade, nunca tiveram a menor ideia de com quem ou que estavam lidando.
A maioria da garotada da minha época esqueceu os dois assassinatos e tocaram a vida pra frente, sem pensar mais nisso. Eu não consegui.
Desde os meus dez anos de idade, nunca, nunca mesmo, deixei de pensar naquelas duas garotinhas mortas.
Cresci obcecado pelos crimes e revoltado pelo fato dos assassinatos nunca terem sido esclarecidos.
Prometi pra mim mesmo que, quando eu crescesse iria atrás do assassino. E cumpri minha palavra.

Logo após esses casos, ainda com dez anos, comecei a ler sobre assassinos psicopatas, serial killers e praticamente tudo que envolvia crimes.
Em 1999, 15 anos após os assassinatos, eu não conseguia mais continuar pensando nessas meninas sem fazer nada. Decidi honrar minha promessa de infância e saí pessoalmente atrás do assassino de Silvia e Isabel. Nunca pensei em prendê-lo. Minha ideia, e juro por Deus do céu, do que estou falando aqui, era matar o cara que tinha feito isso com as meninas.
Comecei levantando todos os jornais da época, desarquivei os processos, fui atrás de parentes e conhecidos das vítimas, descobri quem eram os suspeitos da época, e comecei a montar um dossiê sobre o caso. No percurso, descobri que na mesma época dos crimes de Itu, e nos anos seguintes, inclusive ainda em 1999, inúmeras outras crianças com perfil semelhante aos das meninas de Itu, haviam sido estupradas e mortas em diversas cidades da região. Eu não tinha mais dúvida alguma de que um serial killer havia matado Silvia e Isabel. E o mais grave; o cara ainda estava na ativa.
Comecei a rodar por todas as cidades onde crianças haviam sido assassinadas, atrás de pistas do assassino. Mapeei os locais dos crimes e fui cruzando informações com o que eu lia nos jornais e ouvia de conhecidos das vítimas e pessoas que haviam visto as crianças antes do sumiço. Acabei descobrindo que a maioria delas havia sido vista com um sujeito gordo, barbudo, sujo e maltrapilho. Fiz um retrato falado do suspeito e mostrei em algumas cidades. Bateu. Era o cara. Até procurei a polícia, mas ninguém estava nem aí com crimes antigos não solucionados. Meu maior problema era dinheiro. Não tinha grana pra ficar viajando por aí, atrás de pistas de um maníaco, por isso, minha investigação estava andando, mas não tão rápido quanto deveria. No final de 1999, eu tinha uma pista quente. Em várias cidades onde crianças haviam sido mortas, pessoas sempre falavam no meio da conversa sobre o caso, terem visto um "andarilho esquisitão". Era o cara do meu desenho. Eu estava eufórico. Tinha descoberto que o assassino era um andarilho que perambulava de cidade em cidade.
Com base em todos os crimes, tracei o perfil psicológico dele. Era só uma questão de tempo.
Eu pensava que estava sozinho na investigação. Mas não estava.
Em Rio Claro, a delegada da Polícia Civil, Sueli Isler, estava tão obcecada quanto eu pra pegar o assassino. Ele havia matado seis crianças naquela cidade. Sueli, uma das melhores policiais que já conheci e sua equipe de investigadores, fizeram o que eu acredito que estava prestes a fazer; descobriram o assassino. Conseguiu encontrá-lo e prendê-lo antes de mim.
Era o cara. Laerte Patrocínio Orpinelli, o monstro que aterrorizou minha infância.
Foi por isso que escrevi um livro sobre a vida e os crimes desse assassino. Foi ele quem despertou meu interesse sobre crimes. Foi por causa dele que me tornei repórter policial.
Tentei falar com ele várias vezes, após sua prisão. Até trocamos uma carta, mas ele nunca aceitou falar comigo pessoalmente.
Em janeiro deste ano, quando ele morreu, vários jornais me ligaram perguntando como eu me sentia. Não soube responder. Mas pensando agora, acho que me senti frustrado por nunca ter tido a oportunidade de olhar pessoalmente nos olhos dele e perguntar: "por que você odeia tanto as crianças?".
Bom, já falei demais, quem quiser conhecer toda a história desse monstro, desde sua infância, até sua trajetória de crimes macabros, é só ler o livro "O Matador de Crianças".
 
 

sábado, 6 de abril de 2013

LIVRO INDEPENDENTE SOBRE SERIAL KILLER JÁ VENDEU MAIS DE 10 MIL EXEMPLARES E INSPIROU DOCUMENTÁRIO DO DISCOVERY CHANNEL

Reprodução na íntegra da matéria publicada no site "Assassinos Seriais"

 
Um dos livros mais aterradores sobre serial killers, já lançados no Brasil, acaba de  retornar ao mercado, em uma nova edição revista e ampliada. Trata-se de “O Matador de Crianças”.

Fundamentada em rigorosa pesquisa e numa investigação obsessiva, conduzida pelo próprio autor, a obra é um documentário chocante, brutal e assustador, sobre o serial killer Laerte Patrocínio Orpinelli, vulgo "Monstro de Rio Claro".

Entre as décadas de 70 e 90, o andarilho Laerte Orpinelli, morto em janeiro deste ano,  perambulou por dezenas de cidades do interior de São Paulo, percorrendo uma trajetória sangrenta e sádica. O assassino estuprou e matou com requintes de crueldade, um número ainda não contabilizado de crianças. Quando preso, admitiu ter matado mais de cem crianças, durante trinta anos.

Escrito pelo jornalista e repórter policial ituano Reginaldo Carlota, o livro O Matador de Crianças, serviu de base para o roteiro do episódio "O Monstro de Rio Claro", da série "Instinto Assassino" do Discovery Channel.

O episódio, já exibido em dezenas de países, vem sendo reprisado desde 2011.

Durante vários anos, o jornalista seguiu de maneira obsessiva a trilha de sangue deixada pelo andarilho assassino e foi refazendo toda a rota de seus crimes.

A obsessão do autor pelo criminoso era tanta, que ele perambulou durante meses por diversas cidades do interior paulista, pegando carona nas mesmas rodovias em que o assassino pegava, atrás de informações sobre ele. O autor também ia pessoalmente até os locais onde o maníaco havia matado suas vítimas, frequentava os mesmos bares que ele havia frequentado, conversava com as mesmas pessoas que o assassino havia conversado, ouviu depoimentos de familiares e conhecidos das vítimas e pesquisou inúmeros inquéritos policiais sobre os assassinatos de crianças. Carlota também entrevistou três delegados envolvidos nos casos e chegou ao extremo de pernoitar nos mesmos albergues noturnos em que o andarilho dormia, tudo para descobrir o máximo que podia sobre o serial killer e traçar seu perfil psicológico.

 
MAIS DE 10 MIL CÓPIAS VENDIDAS SEM AJUDA DE EDITORA

O escritor conta que nunca sequer considerou a hipótese de procurar uma editora para publicar seu livro, e desde o início, decidiu cuidar sozinho da edição, marketing e distribuição de sua obra.

"Um mês antes do livro ser lançado, recebi um e-mail em inglês do Discovery Channel me convidando para uma entrevista no programa Instinto Assassino. A entrevista seria sobre o serial killer  Orpinelli. Eles disseram que tinham lido a meu respeito na internet e queriam usar partes do livro que eu iria lançar, no roteiro do episódio. Sabendo que seria entrevistado num programa policial exibido no mundo inteiro, considerei que seria perda de tempo enviar o livro pra alguma editora e ficar aguardando uma resposta, quando eu mesmo poderia aproveitar a publicidade do Discovery e cuidar de tudo sozinho", explica.

A primeira tiragem do livro, lançada no final de 2010, foi de apenas 100 exemplares e se esgotou em três dias. Foi comprada quase que totalmente por policiais militares, guardas municipais e policiais civis, amigos do autor.

A segunda tiragem, de 500 exemplares, acabou em pouco mais de um mês. E, nos dois anos que se seguiram, o livro foi sendo reimpresso várias vezes, batendo a tiragem de 10 mil exemplares vendidos.

Embora tenha sido distribuído em algumas poucas livrarias, o grosso das vendas mesmo vem da internet, em grande parte, graças a redes sociais, como o Facebook, onde Carlota tem mais de 2 mil amigos que são verdadeiros fãs de carteirinha do seu trabalho. O blog criado por Carlota sobre o serial killer (www.omatadordecriancas.blogspot.com), já bateu mais de 150 mil acessos, e é outra grande fonte de divulgação do livro.

O jornalista revela ainda que, o fato dele ser editor-chefe e proprietário do tablóide semanal ituano, "Notícia Popular de Itu", um jornal especializado em matérias policiais que vende milhares de exemplares por edição, também influencia muito nas vendas do livro.

Com a nova edição de O Matador, que traz um capítulo a mais, incluindo a morte do serial killer, e nova capa, Carlota espera dobrar nos próximos meses, o número de vendas já alcançado até aqui.

Ano passado, o autor esteve viajando pela Europa, pesquisando o mercado literário e agora em 2013, já tem planos de negociar seu livro em alguns países europeus, como Portugal, Espanha e França.

De acordo com o escritor, a maior parte dos compradores de O Matador, são fãs de séries policiais como Criminal Minds, CSI, Law & Order, Cold Case e leitores dos livros da escritora Ilana Casoy, que também escreve sobre serial killers.

A nova edição de O Matador de Crianças custa R$ 29,90 e está sendo vendida  para todo o Brasil pelo próprio autor, através de seu e-mail: carlotacriminal@gmail.com.

 
O JORNALISTA REGINALDO CARLOTA COM SUA "R1" - PAIXÃO POR MOTOS VELOZES


 
 CARLOTA EM PARIS NO ANO PASSADO

quinta-feira, 17 de janeiro de 2013

LAERTE PATROCÍNIO ORPINELLI MORREU

Na tarde de terça-feira, dia 15 de janeiro, de 2013,  a Secretaria de Administração Penitenciária (SAP) emitiu um comunicado sobre a morte de Laerte Patrocínio Orpinelli, o "Monstro de Rio Claro". O texto dizia o seguinte: "Informamos que Laerte Patrocínio Orpinelli deu entrada na Penitenciária de Iaras em 07 de dezembro de 2012 já apresentando diabetes (insulino dependente), hipertensão arterial e úlceras venosas infectadas em tornozelos. Ele foi imediatamente assistido pela equipe médica e de enfermagem, fazendo uso contínuo da medicação prescrita. Em 31 de dezembro do mesmo ano, Laerte foi encaminhado ao Pronto Socorro da cidade de Avaré para a realização de debridamento das ulcerações (procedimento médico de remoção do tecido desvitalizado presente em ferida). Retornou na mesma data e permaneceu no setor de Enfermaria para ser melhor assistido e continuar a ser medicado, bem como serem feitos os curativos necessários. No dia 3 de janeiro de 2013, por volta das 5h30 da manhã, ao fazer a contagem de praxe do referido setor, o servidor responsável não obteve resposta do sentenciado, que aparentemente não apresentava sinais vitais e que não havia solicitado atendimento. A direção da Penitenciária de Iaras aguarda o recebimento da cópia do laudo necroscópico para juntá-lo ao processo de Apuração Preliminar em curso. A Corregedoria Administrativa do Sistema Penitenciária está apurando as circunstâncias do fato. O Meritíssimo Juiz da Vara de Execuções Criminais responsável, assim como os familiares do reeducando, também foram informados do ocorrido".