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sexta-feira, 11 de junho de 2010

LAERTE PATROCÍNIO ORPINELLI - O MATADOR DE CRIANÇAS

 

"Quem não se comportava eu matava no soco. Mas, se a criança fosse boazinha eu só estrangulava", declarou o serial killer Laerte Patrocínio Orpinelli (foto)

No finalzinho da tarde do dia 9 de janeiro de 2000, o andarilho Laerte Patrocínio Orpinelli, então com 47 anos, tocou a campainha do albergue noturno de Itu. Foi recolhido pra dentro, onde obteve uma refeição quente e uma cama para dormir.
Ficou lá por dois dias, então desapareceu.
Menos de 72 horas depois de ter ido embora, foi preso no município de Leme. Era dia 13 de janeiro de 2000. A polícia já estava em seu encalço há meses. Orpinelli era um assassino. Mas, não um assassino comum. Era um serial killer. Um matador compulsivo que escolhe suas vítimas baseadas em um determinado padrão que só faz sentido em sua mente doentia e depois mata em série. Matou muitas pessoas. Crianças. Todas com requintes de crueldade.
Ele foi preso graças à persistência da delegada Sueli Isler, então titular do 1º DP de Rio Claro, que investigava o desaparecimento de algumas crianças naquela cidade, sendo elas: Anderson Jonas da Silva, Alisson Maurício Nicolau Cristo, ambos de 6 anos, Aline Santos Siqueira, de 8, e Daniela Regina de Oliveira, de 5, desaparecidos desde o final de 1996.
Segundo a delegada Sueli, o suspeito chegou a ser preso alguns anos antes, por outra delegacia, mas foi solto, já que até então, ninguém sabia que ele era o assassino que vinha perseguindo e matando a crianças da cidade . "Já tinha o perfil dele, porque quando foi preso não usava cueca e tinha agarrado crianças", ressaltou a delegada.
O "Monstro de Rio Claro", como passou a ser chamado pela imprensa, gostava de registrar num pequeno caderno o dia e a cidade por onde passava. A partir dessa anotações encontradas com ele, a polícia elaborou um banco de dados que registra a rota macabra de 26 cidades percorridas pelo andarilho e 96 crianças desaparecidas. Entre as anotações estava a cidade de Itu, que Orpinelli conhecia muito bem.
Friamente, o maníaco confessou 11 assassinatos de crianças, entre quatro e dez anos, logo que foi preso. Aos poucos foi confessando uma série de outras mortes brutais de crianças. Chegou a admitir ter praticado mais de cem assassinatos e diz que bebeu o sangue de algumas vítimas, como um verdadeiro monstro.
Os crimes ocorreram entre 1970 e final de 1999.
Antes de ser preso, perambulava pelas cidades do interior de São Paulo, dormindo em albergues noturnos, e vivendo da caridade das pessoas que lhe davam comida, e algum dinheiro. O assassino sobrevivia engraxando portas de estabelecimentos comerciais e era ajudado por pessoas que com pena de sua aparente fragilidade, lhe dava comida pelas ruas e bares, dos municípios por onde passava.
Sua estratégia para seduzir e matar crianças, foi sempre a mesma. Observava a movimentação na cidade e, com o tempo, descobria crianças que tinham o hábito de brincar longe dos pais ou de conhecidos.
Tudo isso, enquanto passava graxa nos trilhos das portas de ferro dos bares.
A sua simpatia com crianças e adultos sempre superou sua péssima aparência. Pesava mais de 100 quilos, roupas e unhas sempre sujas, cabelos imundos e desgrenhados, olhos vermelhos e barba por fazer. Mas, doces, balas e outras guloseimas nunca faltaram nos bolsos das calças que usava. Era com esse “arsenal” e uma boa conversa, que atraía crianças, e as levava para um local deserto, onde as estuprava e matava, sempre de maneiras violenta.
“Se a criança não se comportava eu matava no soco, mas se obedecia eu só estrangulava. Sinto prazer em ver as crianças aterrorizadas”, declarou o maníaco, logo após sua prisão.
Embora seja suspeito de dezenas de assassinatos, Orpinelli só foi condenado por cinco homicídios, ocorrido nas cidades de Franca, Pirassununga, Monte Alto e Rio Claro.
Atualmente, o assassino, que ganhou destaque internacional após sua prisão, chegando a ser notícia em jornais da Inglaterra, Índia e Estados Unidos, está condenado a mais de noventa anos de prisão e cumpre pena no presídio 2 de Serra Azul.
A história completa sobre os assassinatos praticados pelo Andarilho da Morte, é contada no livro “O MATADOR DE CRIANÇAS”, escrito pelo repórter policial Reginaldo Carlota, que seguiu a trilha do assassino durante anos.
O livro poderá ser encomendado pelo e-mail: carlotacriminal@gmail.com.

10 comentários:

  1. FDP VAI MORRER NA CADEIA!

    SE SAIR MORRE TODO PICADO!!!!!!!

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  2. monstro tem que fazer picadinho dele

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  3. DEUS PERMITA QUE VOCÊ NUNCA ESBARRE POR MIM DESGRAÇADO!!!
    PQ SE NÃO SUA CARA FICARÁ IGUAL A TUA ALMA!!! FEIA DE ARRASAR!!!!!!! MOSTRO MALDITO!!!
    É SÓ VC SAIR DA CADEIA E PINTAR NA NOSSA CIDADE PRA VER O QUE TE ESPERA!!!!!!!!!!!!!!!

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  5. acabe de ver sua materia no discovery essa cara ja morreu?

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  6. Também vi a matéria no programa Instinto Assassino ontem no Discovery, vim pesquisar e achei esse blog...

    90 anos de prisão é bastante, quase uma perpétua. Sabem informar se ele já morreu?

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  7. Achei. Ele morreu agora, em janeiro/2013.

    http://www.tvclaret.com/noticias/1/31841/CONFIRMADA+MORTE+DE+LAERTE+ORPINELLI++O++MONSTRO+DE+RIO+CLARO+

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  8. Sou uma sobrevivente desse monstro sei q passei e lembro com clareza as palavras dele se for boazinha so te estrangulo agora se der trabalho vou acabar com sua que nem sua mãe vai te reconhecer depois dele falar isso desmaiei e não faço ideia de quanto tempo fiquei naquele mato sofro com pesadelos até hj os policiais na época não fizeram nada isso aconteceu em 1988 eu tinha 11 anos .

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