Laerte Patrocínio Orpinelli, após ter uma orelhada parcialmente decepada dentro da prisão
- “Eu iludia as crianças. Ia com jeito. Falava e oferecia bala. Nunca contei quantas foram”
-“Eu ficava nervoso e atacava... depois de matar a raiva passa”
- “Fico nervoso quando não consigo fazer sexo. Aí bato e esmurro. Comecei a matar crianças três anos depois de sair da clínica”
- “Aline chorou. Conversei com ela, mas não adiantou”
-“Quem não se comportava eu matava no soco, mas se a criança obedecia eu só estrangulava”
-“Quando o menino começou a gritar, eu bati com a cabeça dele na parede. Morreu na hora”
-“Sempre planejava tudo com antecedência. Nunca tinha saído nada errado”
-“Quando bebo incorporo o Satã, fico nervoso e sinto esse desejo. Sinto prazer em vê-las aterrorizadas. Eu vejo crianças e dá vontade de fazer desordens”
- “Sabia que um dia ou outro a polícia ia me pegar, mas não me preocupava”
- “Eu não odeio as crianças, mas Satã toma conta de mim, quando tomo alguns conhaques”
- “Depois que saí do manicômio que eu estava internado (1968), passei a ter vontade de matar criança. Quando estou tomado por ele (Satã) não posso ver uma criança que persigo até matar”
- “Eu prefiro as meninas, sempre uso as mãos para matá-las. Estrangulo e depois enterro. Não gosto de deixar os corpos jogados”
- “Desde criança que eu tenho problema. Tenho atitudes esquisitas. Fico fora de mim. É quando odeio as crianças. Já matei de várias formas. Teve um menino que eu taquei na parede. Teve uma menina que eu dei uns beijinhos. Ela era negra e tinha quatro anos. Só uma eu matei dentro da casa dela, no sofá da sala”
- “Satã queria sangue, muito sangue e violência”