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sexta-feira, 25 de junho de 2010

DECLARAÇÕES DO SERIAL KILLER LAERTE PATROCÍNIO ORPINELLI


Laerte Patrocínio Orpinelli, após ter uma orelhada parcialmente decepada dentro da prisão

- “Eu iludia as crianças. Ia com jeito. Falava e oferecia bala. Nunca contei quantas foram”

-“Eu ficava nervoso e atacava... depois de matar a raiva passa”

- “Fico nervoso quando não consigo fazer sexo. Aí bato e esmurro. Comecei a matar crianças três anos depois de sair da clínica”

- “Aline chorou. Conversei com ela, mas não adiantou”

-“Quem não se comportava eu matava no soco, mas se a criança obedecia eu só estrangulava”

-“Quando o menino começou a gritar, eu bati com a cabeça dele na parede. Morreu na hora”

-“Sempre planejava tudo com antecedência. Nunca tinha saído nada errado”

-“Quando bebo incorporo o Satã, fico nervoso e sinto esse desejo. Sinto prazer em vê-las aterrorizadas. Eu vejo crianças e dá vontade de fazer desordens”

- “Sabia que um dia ou outro a polícia ia me pegar, mas não me preocupava”


- “Eu não odeio as crianças, mas Satã toma conta de mim, quando tomo alguns conhaques”

- “Depois que saí do manicômio que eu estava internado (1968), passei a ter vontade de matar criança. Quando estou tomado por ele (Satã) não posso ver uma criança que persigo até matar”

- “Eu prefiro as meninas, sempre uso as mãos para matá-las. Estrangulo e depois enterro. Não gosto de deixar os corpos jogados”

- “Desde criança que eu tenho problema. Tenho atitudes esquisitas. Fico fora de mim. É quando odeio as crianças. Já matei de várias formas. Teve um menino que eu taquei na parede. Teve uma menina que eu dei uns beijinhos. Ela era negra e tinha quatro anos. Só uma eu matei dentro da casa dela, no sofá da sala”

- “Satã queria sangue, muito sangue e violência”

sexta-feira, 11 de junho de 2010

LAERTE PATROCÍNIO ORPINELLI - O MATADOR DE CRIANÇAS

 

"Quem não se comportava eu matava no soco. Mas, se a criança fosse boazinha eu só estrangulava", declarou o serial killer Laerte Patrocínio Orpinelli (foto)

No finalzinho da tarde do dia 9 de janeiro de 2000, o andarilho Laerte Patrocínio Orpinelli, então com 47 anos, tocou a campainha do albergue noturno de Itu. Foi recolhido pra dentro, onde obteve uma refeição quente e uma cama para dormir.
Ficou lá por dois dias, então desapareceu.
Menos de 72 horas depois de ter ido embora, foi preso no município de Leme. Era dia 13 de janeiro de 2000. A polícia já estava em seu encalço há meses. Orpinelli era um assassino. Mas, não um assassino comum. Era um serial killer. Um matador compulsivo que escolhe suas vítimas baseadas em um determinado padrão que só faz sentido em sua mente doentia e depois mata em série. Matou muitas pessoas. Crianças. Todas com requintes de crueldade.
Ele foi preso graças à persistência da delegada Sueli Isler, então titular do 1º DP de Rio Claro, que investigava o desaparecimento de algumas crianças naquela cidade, sendo elas: Anderson Jonas da Silva, Alisson Maurício Nicolau Cristo, ambos de 6 anos, Aline Santos Siqueira, de 8, e Daniela Regina de Oliveira, de 5, desaparecidos desde o final de 1996.
Segundo a delegada Sueli, o suspeito chegou a ser preso alguns anos antes, por outra delegacia, mas foi solto, já que até então, ninguém sabia que ele era o assassino que vinha perseguindo e matando a crianças da cidade . "Já tinha o perfil dele, porque quando foi preso não usava cueca e tinha agarrado crianças", ressaltou a delegada.
O "Monstro de Rio Claro", como passou a ser chamado pela imprensa, gostava de registrar num pequeno caderno o dia e a cidade por onde passava. A partir dessa anotações encontradas com ele, a polícia elaborou um banco de dados que registra a rota macabra de 26 cidades percorridas pelo andarilho e 96 crianças desaparecidas. Entre as anotações estava a cidade de Itu, que Orpinelli conhecia muito bem.
Friamente, o maníaco confessou 11 assassinatos de crianças, entre quatro e dez anos, logo que foi preso. Aos poucos foi confessando uma série de outras mortes brutais de crianças. Chegou a admitir ter praticado mais de cem assassinatos e diz que bebeu o sangue de algumas vítimas, como um verdadeiro monstro.
Os crimes ocorreram entre 1970 e final de 1999.
Antes de ser preso, perambulava pelas cidades do interior de São Paulo, dormindo em albergues noturnos, e vivendo da caridade das pessoas que lhe davam comida, e algum dinheiro. O assassino sobrevivia engraxando portas de estabelecimentos comerciais e era ajudado por pessoas que com pena de sua aparente fragilidade, lhe dava comida pelas ruas e bares, dos municípios por onde passava.
Sua estratégia para seduzir e matar crianças, foi sempre a mesma. Observava a movimentação na cidade e, com o tempo, descobria crianças que tinham o hábito de brincar longe dos pais ou de conhecidos.
Tudo isso, enquanto passava graxa nos trilhos das portas de ferro dos bares.
A sua simpatia com crianças e adultos sempre superou sua péssima aparência. Pesava mais de 100 quilos, roupas e unhas sempre sujas, cabelos imundos e desgrenhados, olhos vermelhos e barba por fazer. Mas, doces, balas e outras guloseimas nunca faltaram nos bolsos das calças que usava. Era com esse “arsenal” e uma boa conversa, que atraía crianças, e as levava para um local deserto, onde as estuprava e matava, sempre de maneiras violenta.
“Se a criança não se comportava eu matava no soco, mas se obedecia eu só estrangulava. Sinto prazer em ver as crianças aterrorizadas”, declarou o maníaco, logo após sua prisão.
Embora seja suspeito de dezenas de assassinatos, Orpinelli só foi condenado por cinco homicídios, ocorrido nas cidades de Franca, Pirassununga, Monte Alto e Rio Claro.
Atualmente, o assassino, que ganhou destaque internacional após sua prisão, chegando a ser notícia em jornais da Inglaterra, Índia e Estados Unidos, está condenado a mais de noventa anos de prisão e cumpre pena no presídio 2 de Serra Azul.
A história completa sobre os assassinatos praticados pelo Andarilho da Morte, é contada no livro “O MATADOR DE CRIANÇAS”, escrito pelo repórter policial Reginaldo Carlota, que seguiu a trilha do assassino durante anos.
O livro poderá ser encomendado pelo e-mail: carlotacriminal@gmail.com.

REGINALDO CARLOTA VAI LANÇAR LIVRO SOBRE SERIAL KILLER



 
CAPA DO LIVRO REPORTAGEM  " O MATADOR DE CRIANÇAS"

 
REPÓRTER POLICIAL, REGINALDO CARLOTA PASSOU ANOS SEGUINDO A TRILHA DO ASSASSINO

Chocante! Brutal! Aterrorizante. Isso é o mínimo que pode ser dito do livro reportagem “O Matador de Crianças”, escrito pelo repórter policial ituano, Reginaldo Carlota, de 35 anos.
Fundamentada em rigorosa pesquisa e numa investigação obsessiva, a obra narra a macabra trajetória do assassino serial Laerte Patrocínio Orpinelli, o “Monstro de Rio Claro”, ou “Andarilho da Morte”, como é mais conhecido.
Entre as décadas de 1970 e final de 1990, o maníaco, que vivia como andarilho, estuprou e matou com requintes de crueldade, inúmeras crianças no interior de São Paulo e é suspeito de vários assassinatos em outros Estados.
Escrito de maneira ágil e cortante, com uma narrativa tão afiada quanto uma navalha, o livro é denso e aterrador em quase todos os capítulos, narrados com precisão cirúrgica pelo autor.
Carlota considera esse livro sua obra máxima, por ser a reportagem mais completa, violenta e macabra que já fez em toda sua carreira.
O livro é resultado de uma obsessão, que o repórter policial alimentou desde que era criança.
Em 1984, quando ainda tinha dez anos, Carlota ficou chocado com os estupros e assassinatos horrendos de duas meninas de 9 e 10 anos, ocorridos em Itu. Os crimes nunca foram solucionados pela polícia local e tiveram profundo impacto na mente do jovem, que acabou desenvolvendo um profundo interesse por assassinatos em série. Não por acaso tornou-se um repórter especializado em crimes.
Já adulto, o jornalista investigou por conta própria as mortes das duas meninas e descobriu que ambos os crimes eram idênticos em todos os detalhes a outros assassinatos de crianças, que ocorreram em várias cidades do interior paulista.
“Eu sempre soube que o matador das meninas de Itu era um serial killer, já tinha um retrato falado dele, havia traçado até o seu perfil psicológico, baseado em seu modus operandi, mas ainda não sabia sua verdadeira identidade”, revela o autor.
Em janeiro de 2000, quando Orpinelli foi finalmente preso em Rio Claro, Carlota, então com 26 anos, viu o rosto do homem que procurava há anos.
A partir daí, o jornalista começou a montar um extenso dossiê sobre o psicopata, reunindo informações e fotos sobre todos os outros crimes que ele havia praticado e dos assassinatos e desaparecimentos, dos quais ele era apenas suspeito. Mas o autor não parou por aí, tentando entender cada vez mais a psicose assassina do maníaco, ele começou a perambular por diversas cidades por onde o assassino havia feito vítimas e ia pessoalmente nos locais desses crimes. Ao saber que o andarilho assassino dormia em albergues das cidades por quais passava, entre um crime e outro, Carlota, usando nome falso, começou a pernoitar nos mesmos albergues dos municípios, onde Orpinelli havia dormido. Nesses locais, o repórter, se passando por um viajante qualquer, procurava pessoas que haviam conversado com o assassino, e aprendia mais sobre o criminoso. Carlota também perambulou pelos mesmos bares que o andarilho bebia, enquanto planeja seus assassinatos e chegou a viajar por várias cidades do interior paulista, pegando carona nas mesmas rodovias que o maníaco pegava, após praticar seus crimes. “Eu queria entrar na cabeça dele para ver o mundo através de sua lógica perversa e doentia e com isso entender seus crimes. Eu dormia relendo meus arquivos sobre ele e vendo as fotos das crianças que ele matou. Minha obsessão por esse caso foi tão grande, que, em dado momento, parecia que eu havia me tornado o próprio assassino, isso em um sentido figurado é claro. Sabia exatamente como ele pensava e agia e com isso, identifiquei uma série de outros crimes que ele cometeu”, conta Carlota.
Em 2005, quando começou a esboçar seu livro, o jornalista enviou uma carta para o assassino na cadeia, propondo um encontro para conversarem a respeito dos crimes, mas Orpinelli se recusou a recebê-lo. “O Matador de Crianças” poderá ser adquirido diretamente com o autor pelo e-mail: carlotacriminal@gmail.com. A obra, ainda em finalização, é totalmente desaconselhável para pessoas sensíveis.